Além do Cyanted

Tudo começou com o Cyanted que criou Welt, que criou o mundo e as dimensões e os planetas. Daí fez de Chrysos o seu Jesus, o seu aprendiz. Chrysos criou então dois amantes, Hermes e Afrodite que viviam por entre planetas mercurianos e venusianos. E então ele cansou-se do amor dos dois e introduziu um terceiro e destruidor ser. Corvo. Corvo que foi consumido pela fome de Afrodite. Afrodite com os poderes de Corvo, transformou-se em Corvina. Corrompendo almas por dimensões, ela chegou até Niok, que desafiou todo o universo para provar que ninguém o controlava. Provou, mas sozinho. Ninguém presenciou sua vitória senão a sua solidão e os poderosos filhos de Cyanted, que claro, não passaram adiante a mensagem. Mas foram surpreendidos pela presença de Sizu, um ser de asas negras. Ele foi dado como morto e apenas um pergaminho com sua trágica derrota aparecia de tempos em tempos. Não suspeitavam que sua alma estava vagando pelo universo. Então jogou toda ela no corpo do pequeno Scout. Anos depois, encontramos dois seres odiosos: O Marujo Scout e o Pirata Saint Pain. Em uma jornada de vinganças, travaram batalhas marítimas eternas. Até se matarem em algum ponto inexistente da história. Nisso tudo, apenas o Cyanted continuava vivo, mas já perdendo toda a sua força. Welt e Chrysos desaparecidos, Hermes em suicídio, Corvo devorado por Afrodite/Corvina que foi destruída por Niok. Este, de volta ao Cyanted. Os poderosos filhos do Cyanted, envelhecidos, só viviam de orgasmos ao controlarem algumas vidas do universo. Morreram com sorrisos e molhados.

Alcançamos a era mais próxima e temos um herói. Ou não. O Homem-Morrendo. Uma piada triste das tentativas de se morrer em dias parecidos com os vossos.

E numa era futura, ainda teremos um médico destruído por guerras, culpado por aberrações numa tentativa desesperada de reformular o mundo. Deixa-lo definitivamente feio a luz do dia.

E essa, é a minha mitologia, é tudo que acredito. É tudo que move o meu mundo.

Eu sou um deus. Eu sou Além do Cyanted.

Evolução

Andei olhando a minha série "Da Mochila" e comparei os poemas com os últimos que coloquei aqui. Houve evolução. Pessoal, da fato. Eu ouvi um discurso certa vez, se alguém souber quem o fez me diga por favor. Era sobre mudança.

A história nos mostra o quanto somos relutantes com mudanças. E que deveriamos aderir a essa virtude. Uma mudança de valores, de ideais. Mudança movida apenas pela curiosidade. E isso trará equilibrio ao ser. Ele encontrara nas dificuldades, pequenos raios de luz. E juntando os pequenos raios de luz poderá forar uma Lua na escuridão.

Então, mudem uma postura. Não sejam pedras imóveis. Mas pedras com asas.

Amor Em Tempos de Grécia

Amar deusas é um complicado

É amar o que se é um mito

Carrega esse fado, menino

Amar o que não se há

Pense num Perseu

Que no amor se perdeu

Ó, górgona maldita!

De mitos e deusas tu é que se aproxima

Da que me zomba

Da que me usa

Procurei Amazona

Encontrei Medusa

(In)decisão?

Como não se opor ao oposto do que sou?

Meramente um cara deprimente

Ave! Pra lá!

Que porcelanas almadas

Hão de gostar da alma

Encolhida

Num pote de margarina?

Que caçadora haverá

De caçar uma presa

Já presa

Sem beleza?

O seu documento rapá

Ta todo rasgado

Sugiro plastificar

Comediantes

Esse poema foi baseado no personagem Comediante da HQ Watchmen.

Um homem de guerras. Banal.

E se eu apontasse o trabuco

Não pro alto, de ameaça

Mas pro meio da fuça

Quem correria na frente

Do teu rosto

Condenado?

Há de se duvidar

Que justiça exista

Menino brinca

Homem xinga

Mas e se eu apontar

Com um sorriso

Só de imaginar

Litros de sangre

Saindo da jugular

E rir

Como apenas aquele

Que viu a verdade

Que tem o talento

Da comédia.

Sem título

Pegou algumas peças presas no teto de seu quarto

Ao espaço, era o destino do garoto

Percorrendo os corredores da casa de gelo

Buscava combustível para a nave voar

Com muita coragem, invadiu o quarto dos pais

Com passos suaves de uma criança ao biscoito

Retirou a peça que havia no criado mudo

Beijou a testa dos dormentes ali

Voltou ao quarto

Feliz, trancou a porta e deu início

Começou a contagem regressiva

As luzes acesas, para não perder um detalhe

Sentou-se, apreensivo

Levou as mãos ao objeto que o levaria longe

E a primeira página se abriu...

E então ele partiu

por Melchior Cristo da Silva Barbosa

Entrevista para a revista "Plutões"

Bom, atendendo aos pedidos calorosos, postarei uma das minhas entrevistas que fiz nos últimos meses. Essa foi em Junho para a revista "Plutões". Eu tenho a capa mas to sem scanner. Amanhã talvez eu poste-a para você(s). Bem, vamos lá:

"Algumas pessoas o talento de se auto-promoverem. Enaltecem seus atributos, sejam eles tangíveis ou intangíveis, de forma que assim, conquistam a persuasão e a admiração de um bom número de pessoas. Muitos dos casos encontramos dentro dessas pessoas, um camarim completo, onde elas ensaiam as falas, abusam da maquiagem e vão para o show. Mas como vocês, leitores assíduos da revista Plutões sabem, não estamos atrás de pessoas tão comuns. Artistas plásticos (sem ofensa aos reais, os verdadeiros). Artistas que vivem em gondolas esperando para serem apanhados por algumas que necessitam de suas funções. Essa revista tem como princípio encontrar o pior de um ser, a escuridão mais longíqua que o mesmo afasta para os confins da galáxia. E nos confins nos deparamos com um blogueiro que atendia as nossas propostas. Melchior Cristo da Silva Barbosa. Auto-destruitivo, desiludido e frustrado. Ao mesmo tempo carente, esperançoso. Um perfeito dramalhão que conseguiria afastar mosquitos ao abrir a boca. E não seria pelo mal hálito. Mas ele não afasta os redatores da Plutões que conseguiram uma entrevista exclusiva com esse ser deprimente. No sentido menos pejorativo da coisa. Acompanhe agora a entrevista:

- Plutões: É um prazer para você nos receber, certo?

- Melchior: É claro! É bem raro eu conseguir me expressar num meio tão grande como a revista Plutões!

- Plutões: Mesmo sabendo que somos fruto da sua imaginação carente de atenção?

- Melchior: Ora, claro! Esse sou eu! Vocês são eu mesmo!

- P: Estamos aqui para rir de você...não te incomoda nem um pouco a idéia?

- M: Estou rindo de mim mesmo...

- P: De fato...mas vamos às perguntas. Como se esforçar para tirar um poema da cabeça e no final descobrir que ele é, ou trivial e banal, ou incoerente e contraditório?

- M: É complicado. É como matutar elogios para uma bela garota, lapida-los e quando você termina, vê que ficou preso a mesmice. Isso em parte é culpa da falta de leitura, vocabulário e portifólio.

- P: Então os poemas são como amar?

- M: Não necessariamente. No meu caso, a complicação de amar e ser amado, faz com que saia da minha cabeça, coisas complicadas de se entender. Incoerentes ou contraditórias. Na pior das situações, banais e triviais. (choros)

- P: Entendo. Além do amor, existe alguma outra fonte de "energia" para se fazer poemas?

- M: Falando de mim há um bocado de raiva.

- P: No caso, a raiva é bem-vinda então?

- M: Há duas formas de se escrever. Duas formas sentimentais ao meu ver. A raiva e o amor. Geralmente encontramos a raiva sob a máscara da comédia. E o amor sob a máscara da moral.

- P: Explique melhor.

- M: Não sei explicar. Meu raciocínio é vago no que eu mesmo disse. Mas basicamente, o que realmente amamos é suprimido pela nossos códigos morais. E para esconder o ódio, temos que rir, fazemos comédia.

- P: Nossos leitores acharão isso bem desinteressante ao meu ver.

- M: Não se culpe. Culpe a mim.

- P: Já vamos embora, ok? Foi um prazer estar com você nesse curto tempo. Mas temos que pegar a estrada antes que anoiteça. Obrigado.

- M: Hahahahahahaha! Bela desculpa!"

Projetos

Fim da série Da Mochila. Foi um sucesso. Saí em jornais, fui retwittado inúmeras vezes, fui convidado para entrevistas...mas chega. Segue agora a lista de projetos.

- Fazer um curso de história da arte e desenho básico

- Começar a rabiscar minhas próprias tiras (processo ja iniciado)

- Usar de elementos multimídia com poesia

- Continuar a escrever

- Terminar alguma história iniciada há muito tempo

e outras coisas aperecerão por aí, ou por aqui...

Fiquem com uma foto minha

Da Mochila - Hermes & Afrodite

Uma história de amor e perda silenciosa. Dedico essa pra minha amiga Rebeca. =)

Hermes morava em Mercúrio

Afrodite em Vênus

Hermes tinha uma tarefa

Contar estrelas

Afrodite tinha uma tarefa

Roubar estrelas

Um dia, Hermes notou

Que no céu, uma estrela faltou

("Muitas estrelas", Hermes falou)

Hermes, pelo universo vagou

Por entre nebulosas pesquisou

E alguém então lhe falou

Afrodite foi quem roubou

Então para Vênus ele voou

E quando lá pousou

Afrodite o recepcionou

"Bem vindo jovem, que bom que chegou"

Tamanha beleza o desmontou

Não pôde dizer, então parou

Parou, parou parou, pensou

"Mulher, por que minhas estrelas roubou?"

"Sem elas, minha vida para o nada se tornou"

"Jovem, sem as estrelas, vida em mim, se acabou"

"Tenho de toma-las assim como tu presenciou"

"Se tens de rouba-las, seu problema acabou"

"Contarei as estrelas daqui, sim, eu vou"

"Elas vão me seguir, pois gostam de quem se apaixonou"

Então, (segundo,minuto,hora,dia,semana,mes,ano,década...) passou

Hermes em seu amor se afundou

Em buscar as estrelas para ela, se preocupou

Depois da caça, à Vênus voltou

De cara, outro homem encontrou

"Afrodite!Este homem nossa terra profanou"

"Jovem, nosso amor se acabou"

"Um novo alimento, este me apresentou"

"Estrelas há muito já não me agradou"

"Mas eu as trouxe para ti, por que não me avisou?"

"Não importa. Seu favor, já me cansou"

Então, para Mercúrio, Hermes voltou

Qual foi a sua surpresa, quando notou

Que o planeta que tanto cuidou

Graças ao amor, desmoronou

Depois, ao universo ele jurou

"O amor,um lado apenas tem. O lado de quem ama. Pois o outro lado,

É o lado de quem recebe. Amor é dar e não receber. Amar é abandonar.

Quem não perde nada amando, não ama."

Da Mochila - Relógio

Esse é recente, feito no começo do ano no caderno enquanto alguém balbuciava uma aula chata.

Dizer que o tempo é

Intangível, Invisível

É irônia de quem quer

Negar, Cegar

Mudei a hora do relógio

Meio-dia agora é meia-noite

Escolho a hora do ócio

Ao paradigma, o coice

Foice

Assutei o vizinho

Mudando móveis

Na hora imóvel

Tempo...

Tangível

Mutável

Visível

Sensível

Da Mochila - Indigestão

Indigestão

Eu tenho medo do que possa ser

Esse alimento que me desce

Pela garganta arranha

Pela garganta arranha

O estômago contrai

Tudo que entra sai

Pela garganta arranha

Só sente quem apanha

Sem dizer

Uma palavra

O rosto fala

Por mim só

Sem entender

Uma parada

O sonho canta

Por mim só

Pela garganta arranha

Da Mochila - Ano Novo

Vou colocar durante alguns dias, algumas coisas que escrevi num passado não tão distante. Coisas que ficaram andando na mochila por um tempo:

Ano Novo

Primeiro de janeiro

Rastro dos fogos no canteiro

E é assim todo janeiro

Depois vem fevereiro

Nós celebramos o ano novo

De novo e de novo

Vamos celebrar por aqueles

Que não tem nada a celebrar

Vamos nos embebedar às preces

Praqueles que não sabem se embebedar

Machucaremos os silênciosos

Pois eles irritam os tendenciosos

Esses são as promessas do ano novo

As mesmas do ano passado que era novo

Escolham suas facas já em novembro

Comecem afia-las em dezembro

Apresente-as em janeiro

Use-as em fevereiro

Entupiremos as aortas

Para descobrirmos novas portas

Sentiremos culpa lamentosa

Mas isso é pena meticulosa

E é assim todo janeiro

Logo depois é fevereiro

Resto dos fogos no canteiro

Facas afiadas para o ano inteiro

Sorrisos

Olá! Saudades de você aqui blog. Desculpa o curto abandono, mas muita coisa acontecendo e nada de novo. Trabalhando bastante pra sustentar algo que ainda nem sei. Mentira. Gastei salário com roupas. Mas comprei coisas interessantes também, tipo, livros. ^^

Cara, vou te contar...esses dias me peguei pensando em sorrisos. Andando por aí, vendo pessoas, conhecendo as suas falhas e forças. Definitivamente há uma necessidade de sorriso no mundo. Queremos sorrir por 24 horas e queremos que nos façam rir por 24 horas. Já leu ou ouviu em alguns lugares algumas garotas dizendo "gosto de homens que me façam sorrir, que sejam engraçados."? E isso me fez pensar que ninguém ta afim de tristeza do outro não. Jamais.

Mas tem um problema nisso tudo. Com toda nossa malícia e xavecos babacas, todo nosso machismo e força e sorrisos, conquistamos uma garota. Até ela ver que a gente é fraco, falho e não sorri por 24 horas. Temos problemas, medos, angústias, pressões. E aí, tudo muda. Do cara que era de bem com a vida, que fazia esquecer dos problemas, pro cara frio, curto e grosso, desatencioso.

Quando vamos entender que não existe perfeição e uma pessoa que não tenha problemas? Quando vamos admitir a fraqueza do mundo e a hipocresia que nos cerca?

Sabe, as vezes acho que vou ficar "sozinho" mesmo, sem uma boa companheira. Como vou conseguir alguém se eu sou pura fraqueza? Se não sei sorrir por muito tempo, se não sei fazer sorrir por muito tempo? Isso me deixa triste, muito triste. Ter que provar minha força a todo momento se nem mesmo a tenho. Uma força imaginaria, criada por alguém. As vezes acho que Deus é um halterofilista. Porque só assim pra explicar que alguém forte, é alguém de músculos. Alguém que resolve tudo na brutalidade. Pois o importante é resolver e não como resolver. A cara fechada e séria a todo momento, mas sorria quando botar mais um otário abaixo. Isso é perfeição...supremacia.

E sorria quando mandarem, sorria apesar da dor, sorria a todo momento, pois se não, espantará a "clientela". Ninguém quer saber da dor do outro não. Queremos é felicidade a todo momento, mesmo que ela não exista. Por isso penso que é por isso que somos descartados logo. Quando não tem mais felicidade, não tem mais interesse. Aproveitamos enquanto há, pois a tristeza, é despresível.

Não garanto minha supremacia por muito tempo. Eu não sei sorrir o tempo todo.

Varejeira

Manja quando você sente que tá indo de cara com um muro? E o mais legal de tudo é que você gosta disso. Estraçalhar-se, espatifar-se. Qual uma mosca que irrita o chão que sustenta a nossa vaga moral.

E eu to com uma vontade deliciosa de me espatifar. É só mais um pouco de coragem e meu sangue vai ficar espalhado num muro vermelho. Vermelho-sangue. A 130km/h.

Sem vestígio. Sem passado, presente ou futuro. Perfeito. Assim como o resto das moscas. Nem precisa empurrar. Eu vou sozinho.

Porque numa boa? Eu cansei de comer merda todo dia...

7 Vidas de 1 Homem

1ª se foi quando apanhou por querer um brinquedo

2ª se foi quando apanhou por desenhar na parede

3ª se foi quando apanhou por não comer brócolis

4ª se foi quando apanhou por ficar abaixo da média

5ª se foi quando apanhou por que era aluno novo

6ª se foi quando apanhou por gostar de preto e rock

7ª se foi quando apanhou por amar demais

e se houvessem oitavas, nonas, décimas, perderia todas.

À Deriva

Como posso mostrar

Tipo assim, exemplificar

A situação que o veleiro se encontra

É como ter toda água do mar

E poder saborear

Mas a garganta a incomodar

Como algo benigno

Mas digerido

Maligno

Tipo sereias cantantes

Alucinando viajantes

Afundados em superfície

Acordados na mesmice

E já vale o engano

Melhor que o humano

Que cego se fala

Que visto se cala

Sentado se apronta

Pra situação que o veleiro se encontra

Poetizado por: Melchior Cristo da Silva Barbosa

A Fortaleza da Solidão

Cheguei ainda com a luz do dia. Um grande portão com um grande S na frente informava exatamente que estava no meu destino. A Fortaleza da Solidão. O frio ártico não parecia incomodar tanto quanto antes. Como uma criança que para de chorar quando ganha o presente, eu parei de lamentar quando encontrei o local. Corri direto para o grande portão. Não saberia como poderia entrar ali. Só ele conseguia, ele tinha a força suficiente para isso. Aquilo foi feito apenas para ele entrar. Mas eu tinha que tentar. E quando cheguei bem perto, qual foi a minha surpresa quando automaticamente, aquele S gigante começou a mover-se para cima até desaparecer? Para quem tem tantos inimigos, o dono do local não parecia se importar com a segurança da fortaleza. Assim que entrei, passou pela minha cabeça. Será que ele estava a minha espera? Deve ser por isso que a porta abriu assim, repentinamente. Claro, ele tem super audição, super visão. Tratei de anunciar minha chegada:

- Superman! Superman você está por aqui? Eu vim visitá-lo Superman! Procurei este lugar por muito tempo! Você não estava em lugar algum, então resolvi procura-lo. E você sabia que eu viria, não? Vim em paz, não sou ameaça. Mas quem seria ameaça para você não?

Para não dizer que tinha apenas silêncio, ouvi o eco da minha voz repetindo exatamente o que disse. Triplicando a minha excitação de estar ali. Mas ele não respondeu. Nunca respondeu. Não estava ali. Ali não havia nenhum Superman. Nunca houve. O lugar era quente e solitário. Como uma cama quente no inverno. No seu quarto. Só. Apague as luzes. Onde é só você, seus sonhos ou pesadelos, que, aparecem para uma visita. Ou agradam ou desagradam. É protegido do frio lá de fora que você sente e pensa, o quão só está, o quão vulnerável é. É na Fortaleza da Solidão que você existe, para si mesmo.

Texto criado por: Melchior Cristo da Silva Barbosa

*Fortaleza da Solidão é o quartel-general de Superman, o famoso herói da DC Comics. Elá ja mudou de localidade por vezes, mas a mais famosa é a que se encontra no Ártico. Lá, existem artefatos do planeta de origem de Kal-El (nome kryptoniano de Clark Kent, o Superman) o planeta Krypton e de outros povos alienigenas.

Superman e todo o seu universo são propriedades da DC Comics.

Sentido

Não tem sentido

Não tem sentido o trabalho

Não tem sentido a luta

Não tem sentido o amor

Não tem sentido a dor

Não tem sentido o prazer

Não tem sentido a raiva

Não tem sentido a falta

Não tem sentido a presença

Não tem sentido a vitória

Não tem sentido a derrota

Não tem sentido o passado

Não tem sentido o futuro

Não tem sentido o sono

Não tem sentido o despertar

Não tem sentido a vida

Não tem sentido a morte

Não tem sentido o sentido

Não tem sentido nada

Ainda assim mantém-se

Sentido

Poetizado por: Melchior Cristo da Silva Barbosa

A Saga do Churrasco - Pt. II

Logo que comecei o meu "rolê", vi uns caras chegando com amplificadores e cubos. Alguns carregavam alguns instrumentos. "Opa! Vai rolar uma bandinha aqui" pensei comigo. A decepção foi total quando vi a Kombi dos caras: "Molekagem". Sério, isso não é lá muito empolgante. Aí eu vi a cuíca, o cavaquinho...resolvi ir um pouco distante da zona.

Depois do campo de futebol tinha uma ladeira que dava pra perto de um riacho. Munido de um mp3 player, resolvi ficar ali ouvindo umas músicas e pensar na vida. Era um lugar silêncioso e tranquilo, perfeito para o maior dos clichês dos churrascos: roda de fuminho. Na boa, eu não gosto, saí de lá antes que me notassem e ouvissem meu não e me culparem por "estragar o barato" deles.

Engraçado isso. Uma pessoa que não fuma é praticamente culpada por trazer consciência pra essa galera e fazer eles sentirem o peso da mesma...vai entender...

Resolvi voltar pra perto das carnes e bebidas, mas ali do lado a "Molekagem" já rolava solta. Mesmo com o mp3 eu sofri com aquele som horrível. Não tinha como ficar ali. Meu amigo estava lá , servindo numa boa e ainda levava uns tapas na bunda de uns canhões de guerra. Fui pra onde os carros estavam estacionados. Sentei perto de um e fiquei ali ouvindo meu som, olhando pro céu. Fechei os olhos e...senti o carro balançando. Num impulso instintivo, levantei rápido e olhei pra dentro do veículo. É, a ex-noiva não se aguentou e foi dar uma "volta" no carro de um dos caras da festa. Bem romântico. Resolvi que era melhor sentar, beber refri e aguentar o pagodão. Antes de voltar, pude ver o noivo bêbado tentando argumentar com a sua noiva que ela tava vendo coisa demais...ok, estavamos todos vendo coisas demais.

Meu amigo churrasqueiro já estava de cara azeda, não suportando aquilo ali. Eu vi o loser dos foras dormindo num cantinho abraçando uma garrafa de cerveja. O resto dançava o pagode de forma no mínimo interessante...

Olhei pro meu amigo bebedeiro e ele já tava com uma debaixo do braço acenando e sinalizando "já tenho carona". Foi a deixa pro outro largar as carnes e sinalizar pra mim "Vambora?". Sem pensar duas vezes, concordei e fomos direto pro carro. A ex-noiva sai do seu "rolê" tombando no chão e rindo. O cara ajeitava as calças. A galera do fuminho já subia a passos lentos de volta para a festa. Foi o bastante pra um dia só.

Voltei pra casa e li um livro sobre a ditadura no Brasil. Valeu o dia.

Fim!

A Saga do Churrasco - Pt.I

Em devaneios, descobri que saí um pouco da proposta do blog... talvez isso tenha afastado alguns leitores, feito alguns novos, mas vamos lá, tentando voltar as origens.

Todo mundo conhece a palavra churrasco não? E todo mundo se interessa quando se ouve isso. As peripécias que podemos aprontar em um churrasco são infinitas. Todo mundo muito doidão, baforando na fuça do outro, abraçando o concreto...eeee beleza!

Mas...e quando você é um careta? A diversão é saber que no final, você no mínimo deu algumas risadas.

Fui convidado por alguns amigos para comparecermos a um churrasco numa cidade aqui perto. Era em um condominio fechado de chacaras...algo assim. Chegamos la por volta das 14:00 horas, já tinha uma boa galera lá mamando na latinha, mas nada de "perigoso" ainda.

Já fui abrindo a minha latinha de refrigerante. E o efeito careta começou com os olhares de canto, algumas risadas escondidas. Tudo normal.

E o tempo passa e mais pessoas vão aparecendo. Não conhecia a maioria delas. Mulheres de físico atraente, mas que não dariam bola para um careta...não sóbrias... E claro, tinha algumas bombas também que sóbrias ou não, estariam atirando pra todo lado.

Dos meus amigos, um tem a carteirinha de caretagem assim como eu e ele conhecia mais pessoas da festa. O outro, um pé de cana lazarento. Meia hora que estavamos por ali e ele já tava lá no meião fazendo amizade e chegando nas "minininha". Eu, sentado tomando meu saboroso refri de uva, observava o caos se formando: um cara que a cada fora que tomava, pegava mais um copo de cerveja. Uma mulher que tinha acabado de terminar o noivado e só queria "curtir" bebia mais que Mussum em ensaio da mangueira. Do outro lado, um noivo bebasso dava mole pra outra bonitinha que só de ver a aliança do maluco ja se engraçou toda. Detalhe para a noiva que só observava.

O meu amigo careta logo foi recrutado para dirigir a churrasqueira, já que os pitiboys donos da festa estavam muito loucos para fazer isso. E ainda lançam uma "Foi só pra isso que a gente te chamou cara...brincadeira...". E lá foi meu amigo. Antes que descobrissem que eu estava sóbrio e pedissem pra eu limpar vomitos e afins, resolvi andar por aí e procurar outra coisa pra fazer...

Continua no próximo post!

Topo 5 - Techno 90's

Idéia nada original ter uma lista, mas fazer o que, é engraçado pacas e essa acho que vale a pena.

Lembra dos Anos 90? É, a época das calças fluorescentes, do surgimento do techno e suas batidas manjadas. Época do exagero pra falar a verdade. E quem não lembra daquelas músicas que tocavam nos "bailinhos" de bairro e os "passinhos" mais manjados que Zorra Total? Vou eleger aqui as que mais me marcaram apesar de eu ter escapado dessa época e ter conhecimento por causa dos meus irmãos mais velhos. Aprendam com as cagadas dos irmãos mais velhos ouviram?

Vamo lá pro Topo 5 - Techno 90's!

5° Lugar - Gala - Come Into My Life

Rapaz, o que essa música tocou por aqui não foi brincadeira. Reinou muito nas festinhas que meus irmãos faziam por aqui e a galera "dançava" que é uma beleza. Igualzinho no vídeo. Mas vamos ser sinceros, que música batatonica véio...batida minimalista até o talo assim como a voz "monotônica" dessa mulher (?). E esse refrão manjadex. Fica em quinto só por saudosismo

4° Lugar - Whigfield - Saturday Night

O que falar desse comecinho "Dirirara?" Quando ouvi isso de novo esses dias, veio um filme na cabeça. E porra, o tecladinho sempre presente e tocando no seu incosciente. Perfeita para passinhos.

3° Lugar - Haddaway - What is Love?

Não tem quem não lembre desse refrão. O cara já começa na lata e vai repetindo "What is love?". E o tecladinho? Sem palavras. Essa música me lembra muito aquelas que tocavam no Top Gear 2 do Super Nintendo. Joguem ae e me falem se não parece...

2° Lugar - Corona - Rhythm of The Night

É impressão minha ou 90% das músicas dos anos 90 já começam com o refrão? Essa era foda. Corona era a rainha das baladas 90's. A mulher fez um sucesso do cagalho aqui no Brasil. Eu lembrava dessa música e a galera não acreditava. 2° lugar por isso.

1° Lugar - Scatman John - Scatman

Piiiipaparapo! Quem NUNCA repetiu isso nos anos 90? Eu tinha um k-7 de várias músicas "top parade" da época, mas só escutava Scatman! Voltava toda hora a fita e dançava igual uma maria-mole na sala. Acabava a música e eu voltava a fita. Até ela estragar. E sejamos sinceros, a música tem sua originalidade. O cara misturava um jazz com techno e tinha letras bem originais.

Pra quem não sabe, Scatman já foi "scatear" pro outro lado, faleceu em 1999 de cancêr de pulmão. Se fosse um Careta, estaria entre nós viu? Seria melhor pra gente...não sei pra ele...

!Caretagem Bônus! - Mortal Kombat

Velho, quem não lembra disso? Rolava nas festinhas e a galera dançava como qualquer música enquanto eu e meus amigos pirralhos ramelentos bicões de festa ficavamos lutando no meio da pista! Dando Quilomerears (Come over here!), gritinhos de Liu Kang e até tinha uns hadoukens perdidos! A mulherada cagava de rir da gente, mas éramos felizes! MORTAL KOMBAT!

É isso ae, sei que faltaram umas músicas aqui, mas vocês podem colocar nos cometários. Gostaram do Topo? Se sim, eu faço mais alguns, a idéia é boa!

Aperto de mão porque beijo e abraço é intimista demais...

Até a próxima!

Notícias de CaretaCity

Boas novas amiguinhos! Estamos de volta com ânimo renovado!

Desculpem se sentiram minha falta, poxa, eu sei que vocês sentiram e me deram uma força tremenda pra voltar.

Menos a Senhora Nobre, ela não me deu nenhum ânimo, nem quis que eu voltasse aqui...

Chega de ironias.

O Careta está empregado. Sim! A máquina de dinheiro foi ligada, a conta foi aberta! Se liguem porque o mundo não para!

Trabalhando com a condição de ser fã de Ian Curtis e Robert Smith! Da meia noite as oito da manhã! A noite é minha amiga, sempre soube. Há um prazer em saber que todo mundo ta dormindo e você está acordado. Será um prazer em ir contra a "natureza"? Talvez...

Provavelmente abandonarei a faculdade, pois faz uma semana que nao apareço...ou duas...não lembro. Estourei de faltas e...nem ligo, não me apetece mais tudo isso.

Quero voltar a escrever, me dedicar ao que gosto...foda-se a publicidade por enquanto...agora ja estou patrocinado!

Quero assistir Star Treko, Budapeste entre outras coisas...

Faith no More ta de volta, ansioso por um show aqui. Dizem que Tool também vem, ainda nos boatos...será 2009 o ano de Lucifer? Espero que sim...

Beijos na bochecha porque na boca é imoral e eu sou Careta!

What is the answer?

Qual a resposta para a pergunta?

A) "Você não é normal"

B) "Poesia é coisa de viado"

C) "Ele é muito fofo, mas não é pra mim"

D) "Eu desisto"

E) ________

Poemas de Poesia - Estrela Brilhante

Eu queria ser uma estrela brilhante
Daquelas que brilham bastante
De brilho que se faz notar
Uma estrela brilhante a brilhar
Brilho que ofusca o luar

Brilho belo o bastante
Que brilha, brilha gritante
Que te faça olhar para cima
Que seja igual esta rima
Brilho belo e falante

Se esse brilho falar
Se te fizer me notar
Contente estarei la distante
Brilhando um tanto bastante

Mas se serei uma estrela
Que você consiga vê-la
Terei eu partido em fim
Pra que você note a mim?

Autor: Melchior Cristo da Silva Barbosa

Aviso Importante!

Este blog está DESATUALIZADO.

O blogueiro teve problemas com a máquina de escrever. Disse que volta em breve.
Sejam felizes por enquanto, é tudo que ele deseja.

Abraços,
O Careta!

Meu nome é Lúcifer!

Rapazes e rapazas, isso aconteceu há algum tempo...

Alguém na faculdade teve a audácia de perguntar o significado do meu nome. Eu, como já sou pouco chato, há muito já tinha descoberto o significado desse nome. Claro, se seu nome fosse Melchior, a primeira coisa que você se perguntaria é: "Mai que quer dizer isso Jesuisis?"

Aí eu respondi pro cara que Melchior significa Senhor da Luz. Particualmente achei poético, porém pouco a ver comigo pois carrego no meu coraçãozinho muito das trevas!

Até que o cara, sem me conhecer direito disse: "Senhor da luz...quase um Lúcifer..."

Caraca! Pior que é! Tá, eu sei que Lúcifer é "vindo da luz" e não senhor da luz. Mas eu curti a idéia.

Ela é meio Careta, igual a que você fez agora.

xP

E você? Sabe o significado do seu nome? Se sim, era o que esperava? Tem a ver com a sua personalidade?

Acessem esse site aqui, tem alguns mais comuns: http://www.linkdobebe.com.br/nomes/boys/m.htm (link cuti-cuti)

Adaptações

Eu geralmente não faço posts de dia porque nada de interessante acontece...mas veio uma luz aqui e resolvi postar algo.

Estou feliz! O filme Dragonball Evolution fracassou em crítica e bilheteria faturando aproximadamento 4,5 milhonetas no fim de semana de estréia. Acha isso muito? O orçamento do filme foi de 100 milhões... OWNED Fox e suas adaptações chinfrins! Imagina se esses jaboletas resolvem adaptar Watchmen? Não, parei...sério.

Melhor é dar um tema pra vocês desenvolverem um roteiro, que acham?

Vamos ver... que tal uma adaptação do a Turma da Mônica Jovem? Como fariam? Escolham atores, façam uma sinopse, vale de tudo. RASGUEM A MENTE PORRA!

Sem Caretices por favor...

Semana Santa Careta

Domingo. Sim, amanhã é segunda e você sabe disso. Por que? Porque hoje é Domingo!

Resumo da semana: continuo twittando por aí, conheci pessoas interessantes, recebi informações excelentes. Ta indo bem. E o orkut não me parece mais interessante.

Na quarta, fui fazer uma entrevista na agência No Limits. É uma agência típica onde perigo passar noites de pizza caso consiga o estágio. Fico no aguardo e informo vocês qualquer coisa.

Bom, sexta-feira eu quis comer um boi, mas o máximo que consegui foram panquecas de queijo e bolinhos de chuva. Não é brincadeira. Eu ia comer um boi, não por provocação ao feriado, mas porque essa é a rotina, não mudaria pois não sou católico nem nada.

Sabadão malandro, me abandonou e fiquei em casa e no fim da noite fui até o Metrô comer algum lanche. Como já estava com dor de cabeça, o resultado foi suco de Subway no vaso. É. Nojento eu sei.

Domingo. Ah, o Domingo de Páscoa. Fui almoçar numa churrascaria e pronto, estou aqui.

Mas eu queria agradecer pois ontem o blog bateu recorde de visitas e comentários. E olha que eu nem tive que implorar! xP

Vou seguir a dica de uma amiga virtual, que disse pra eu parar de ser negativo...

E quero interagir mais com quem visita.

Portanto, como foi a semana de vocês? Muito santa? Ou bem do capeta? Comentem aí!

Até mais! (NX Zero ao fundo bem no fim do post...MAL SINAL)

Cinema? Nem tanto...

Bom, poderia ir no cinema essa noite, porém, as escolhas são horríveis caros amigos.

Entre as estréias pipocas temos Velozes e Furiosos 4, com o retorno da trupe toda do primeiro filme. O careca preciso-de-grana Vin Diesel, o ainda-serei-galã Paul Walker, a não-sei-se-sou-o-que-sou Michele Rodrigues e a outra que esqueci o nome mas sei que é a gostosa.

Do outro lado temos Dragonball Evolution. Esse é definitivamente o filme MENOS esperado da minha parte. Desde o começo esse filme soou estranho, clichê, besta e outros adjetivos. Pra quem conhece Dragon Ball, sabe que esse filme descaracteriza totalmente o conceito do anime/mangá.

Um roteiro meio Power Rangers e pronto, já nem preciso dizer mais nada.

Prefiro ficar em casa, caçar filmes na TV paga e com sorte me contentar com alguma coisa interessante. Quem sabe assistir pela googolésima vez Akira?

E você, tem alguma dica ou algum incentivo para filmes esse fim de semana?

Comenta aí!

DOC.Pandemonic - Capítulo I - Bem Vindo a El Ronin

É Meu blog porra! Então coloco o que eu quiser. xD

De vez em quando vou colocar trechos de histórias que vou criando ao longo da minha carreira. Esse é o primeiro capítulo de DOC.Pandemonic. Enjoy it!

"No acostamento de pequena estrada para Nunjenstein, um carro parado. Um dos faróis aceso, o outro fora quebrado, os cacos ainda no chão. O motor ligado. Mas não havia motorista, nem ninguém. Depois do acostamento, uma cerca rompida, uma trilha por entre o mato parece fresca pois as plantas que foram pesadas, ainda recobram a consciência e se levantam. O caminho é recente, alguém corre pelos campos. Fugindo. A noite é silenciosa até para aqueles que perambulam por entre a mesma, com o farejo de morte e prazer misturados. A noite é um pandemônio silencioso. Trent não sabe para onde está indo. Cortando pelo campo (impossível para ele identificar que tipo de campo, dada a situação), ele quer apenas fugir de alguém que o atacou. E ele nem sabe o que foi. Trent presume que o inimigo não é inteligente suficiente, pois demorou a fazer um segundo ataque, permitindo assim sua fuga. O fugitivo tropeça, pela segunda vez. Olha para trás e nada, ninguém o alcança. Até ele ouvir mais uma vez aquele gruindo horrível. Somado ao barulho da folhas, ele sabe que continua sendo perseguido. Rapidamente se levanta e torna a correr. Já ofegante.  Há pouco tempo que a perseguição acontece, mas é eterna para Trent. Ao horizonte, não vê cidade alguma, não vê esperança para sua vida, mas ele continua correndo. Ele precisa viver. Nunjenstein estava tão próxima, que droga, porque o carro foi falhar logo ali? Três milhas, apenas três. No meio do matagal, Trent rezava para que a próxima folha a ser retirada do caminho, revelasse Nunjenstein. O desespero crescia e sua energia indo embora. Tirou mais uma folha e se surpreendeu com o que viu. Uma cidade. Nunjenstein? Que assim fosse, mas ao menos era uma cidade, estava a salvo. Tropeçou mais uma vez, caiu feio ao chão, sentiu gosto de terra entrar na boca. Levantou-se rapidamente e correu para a primeira residência que enxergou. Bateu na porta duas vezes seguida clamando por socorro. Nenhuma resposta. Bateu mais três vezes seguida, clamando mais alto. Esperou alguns segundos e nada ainda. Correu para outra residência, fez o mesmo procedimento. Gritou de raiva. Correu para uma praça central e gritava, gritava. Não podia ser, as luzes estavam acesas pela cidade. Tinha de haver alguém por ali. Trent pensou em se acalmar, tinha que se acalmar, desespero não ajudaria. Mas era provável que Trent pudesse se desesperar se olhasse em que tinha tropeçado pela última vez. A placa de aviso para manter distância de uma cidade condenada “Mantenha Distância. Cidade Condenada”. Uma placa com a palma de uma mão desenhada perfeitamente, precisamente, com sangue."

Leis, para que te quero?

Não ia fazer post hoje/ontem.

Mas para isso não se pode perder tempo. Enquanto vivemos nossa vida, assistindo Jornal Nacional, depois Caminho das Índias e depois Futebol, pessoas sem competência ALGUMA, querem decidir nossa forma de agir, o que devemos acessar, o que podemos usufruir .

Querem punir a nós, seres humanos ávidos por conhecimento, por cultura.

Sim, e você ainda acha que é uma pessoa livre, só porque não está numa cadeia e tem ficha limpa. Saiba que TODOS nós, estamos com a ficha suja. Eu, você, seu bairro, cidade, país.

E nosso crime? Nos cegar, nos silenciar. Por não gritarmos, por não falarmos. Apenas baixar a cabeça para poderes podres.

O nosso senado, aprovou na surdina uma lei que pretende punir quem acessar conteúdos considerados "inapropriados" que violam a lei da indústria cultural. Existe uma petição rolando e gostaria de deixar explícito aqui a minha defesa quanto a quebra desta lei. Por que não diminuir os preços de cd's? Por que não investir em educação e cultura? Por que temos que pagar ABSURDOS para sermos livres de pensamento?

Eu não suporto mais este mundo, não mesmo. O Mal, a Morte, o Fim, quando tudo, não deveria ter fim, mas insistem em colocar, o Fim.

Assinem por favor. Gritem, façam-se ouvir. Não se deixe enganar com termos "estão lesando a indústria cultural." Por que o que se cobra para se ter cultura, não é justo. Nunca foi.

http://www.petitiononline.com/veto2008/petition.html

Grafite de Palavras

E é assim, vivendo, absorvendo, revertendo.

Mexendo no Twitter, vi uma matéria da BBC Brasil, sobre uma exposição de grafites la na França, onde o tema era Amor. Muito bom, grafites maravilhosos, pura arte.

Me interessei pelo assunto e resolvi encurtar a distância procurando informações do grafite aqui no Brasil. E descobri um curta excelente, mostrando o lado do grafite como ARTE e não produto.

E os impactos que essa arte pode causar na sociedade. Como pode salvar vidas e como encanta os jovens e ainda os velhos praticantes.

Ainda estou me informando mais sobre isso, mas chegou a hora de aprender mais sobre a rua, do que aquilo que te ensinam via caixa mágica.

Segue link do documentário: http://portacurtas.com.br/pop_160.asp?cod=4845&Exib=2709

Não confunda grafite com pixação!

Dia Mundial do Hadouken!

Queria dizer com prazer, que hoje é o Dia Mundial do Hadouken.

"E quem disse?" Você pergunta.

Ora, eu mesmo e meu amigo Renato Tavares (http://renatotavares.com/) que está no Twitter (http://twitter.com/renatotavares) e já juntou-se a mim na campanha: Distribua Hadoukens e Seja Feliz!

Concentre toda a sua raiva, pense no chefe, nas provas da faculdade, na sua mãe que insiste em mandar você arrumar a cama, no seu navegador que não entra em nenhum site!

Hoje meus amigos, é o Dia do Hadouken! Comemore!

Meia-lua pra frente + soco forte e grite do jeito que o senhor Miyagi ensinou:

HADOOOOOOOOOOUKEEEEEEN!

Silvester Stalonge no Brasil

Sim! Rocky Balboa, John Rambo, Falcão, etc...

(era pra ser uma foto dele velhaco, mas não achei, foda-se)

Ele está no Brasil e disse numa coletiva que adorou filmar no Brasil, pois o governo aqui da incentivo (só se for pra ele) e que aqui ele ve o trabalho acontecendo. Detalhe que a pergunta foi: " O Brasil já foi colocado como um país selvagem, com macacos pra todos os lados...teremos isso no seu filme?"

Siiiiiim! Ele não respondeu a pergunta!

;D

Eu ainda acho o Brasil o país mais PUTA do mundo. Paga e abre as pernas.

Nada contra as prostitutas...apesar deu ser um Careta...

Fonte: Omelete

*Esqueci de deixar ontem o meu Twitter pra quem quiser acessar: http://twitter.com/ElMelchior

...

Mas porra, quem entra nesse blog? NINGUÉM!

HAHAHAHAHA!

Twitterando

É, eu me rendi. Eu sempre me rendo!

Resolvi testar o tão falado Twitter ( http://twitter.com ). Pra quem não sabe, o Twitter é uma rede onde você não precisa interagir diretamente com outros usuários. Você posta mensagens telegráficas dizendo o que acontece com você naquele momento, ou algo que viu e quer compartilhar com todo mundo. É bem diferente do orkut, apesar de muitos estarem dizendo que será o substituto. São fins diferentes, não confundam. Se for fazer um Twitter achando que vai conhecer pessoas novas e tals, se engana. Seu profile é curto, sucinto. O que interessa é o que você está fazendo.

Enfim, no começo, foi bem estranho, só pessoas conhecidas estavam me seguindo (ESQUIZOFRENIA! AAAAAAH!) mas aí fui achando coisas mais interessantes e profissionais como Trent Reznor (líder do Nine Inch Nails), Neil Gaiman (autor de livros e quadrinhos), Marcelo Tas (do CQC, esse você conhece), Marcelo Camelo e algumas ferramentas de comunicação.

Depois de uma semana, começaram a aparecer pessoas desconhecidas, mas que tinham algo para compartilhar comigo, o que achei bem interessante. Estou começando a gostar dessa brincadeira, quem sabe esse blog não cresça as custas do Twitter? MUAAAAAAAAAHAHAHAHAHA!

Só que o Twitter já comeu 3 updates meus falando sobre o blog...será que a palavra CARETA está na lista das palavras mais perturbadoras do mundo?

Dica: quem ta começando a usar, pode se assustar com algumas coisas tipo migre.me, mas é só usar o Google e o Tico e Teco, pra procurar respostas para suas perguntas.

Agora vou lá dizer que tem novo post do blog...dúvido que alguém vai entrar!

Ainda mais num blog careta...

Ao Inesperado...

Sabadão se foi. Domingão chegou como sempre chega.

Ontem fui na Loft (http://www.loftcampinas.com.br/), uma casa noturna daqui de Campinas, onde geralmente rola só eletrônica. Mas ouvi alguns dizendo que as vezes rolava banda e uma vez ouvi do lado de fora a  mesma tocando, então resolvi dar uma conferida.
Por estar em uma bairro de bares pop, pensei que a banda levaria a coisa na mesma levada. Descobri que a banda era a banda JetSet (http://www.jetset.com.br/). Ex-banda, de um ex-professor que tive de biologia. É, ele não toca mais com os caras.

Nota 10 pro ambiente e pra segurança que não pensa duas vezes antes de sacar fora os exagerados, logo que entrei, uma grupo já tava sendo colocado pra fora.

Depois de muito puts-puts, a banda subiu no palco e abriu com...SATISFACTION! Puta merda, foi pra empolgar! Muito bom!

E assim foi, passando por The Killers, The Clash, The Cure, Pearl Jam, Metallica...e terminando com Rage Against the Machine. Foi foda, muito foda! Espírito rock n' roll no meio de vários baladeiros que não sabiam metade das músicas ali!

Engraçado foi a reação das pessoas quando eu recusava um cigarro. É tão anormal assim recusar um cigarro em baladas? E se eu oferecesse numa festa de família? Seria estranho também?

o.O

Ao inesperado meus amigos, ao inesperado! (Frase de João Goulart ao saber que Jânio renunciara a presidência, antes do Golpe de 64)

Conta: R$ 50,00 cravados (R$ 10,00 do gas, R$ 15,00 de couvert, R$ 35,00 das bebidas [duas ICE's e uma água])

*Em tempo: preciso voltar pra escola, minha conta deu R$ 60,00. To vendo que quem leu, ou não leu, ou vai fazer matrícula comigo no escolinha amanhã. (06/04 00:13)

Um Dia no Hopi Hari

Já é quinta, eu prometi fazer esse post domingo. Provavelmente já esqueci muita coisa do que aconteceu. Mas vamos lá.

Domingo, aquele dia mala de sempre, dominado por Faustãos, Gugus, Rauls, Leãos & Outros. No fim todos querem o mesmo: Você com os olhos vidrados, não importa onde. Seja nas dançarinas ou nos "artistas". 

MAS EXISTE ESCAPATÓRIA!

Foi o que pensei...

Um grande amigo meu, ganhou um ingresso para o Hopi Hari e chamou a nata toda pra ir...eu e mais outro grande amigo. Somos a nata toda! Os três patetas! Yeaaaaaaaaaaaaaaaah!
Mas eu tava sem grana e se propuseram a pegar o ingresso pro pobre amigo desempregado que vos escreve. Fui intimado a aceitar, obiviamente né. xD
E lá fomos nós, domingão, querendo escapar das garras e das banhas daqueles buchas que se dizem apresentadores. Dia de sol estava contribuindo para a diversão.

Momento F1 (música de elevador por favor) - Pra quem não sabe, Hopi Hari é super-hiper-mothafucka-parque-de-diversões aqui do estado de São Paulo.

A viagem foi tranquila e logo estavamos na fronteira com o país mais divertido do mundo. E então, o senhor Melchior aqui ativou o modo "Crítico". E isso fez toda a diferença.
A grama estava alta ali na estradinha que leva até o parque. Deveriam colocar aquelas placas de animais na pista, mas ao invés disso "Cuidado, Grama na Pista!". Fora os buracos ali que até um Monster Truck podia ter o pneu arregaçado.
Beleza, chegamos ao estacionamento e o preço é de R$20,00 REAIS? VAI TOMA NO CÚ! ESTACIONAMENTO NO SOL? GRAMA ALTA? SEM SEGURANÇA NENHUMA? PEGA AQUI PORRA!

Absurdo! E vocês sabem o preço do ingresso ali, na hora? R$54,90! VAI TOMA NO CÚ 2 - O RETORNO!

Mas aí, eu pensei "Poxa, eu já vim aqui duas vezes no passado, foi divertido lá dentro, o preço é explicável". Então, compramos o ingresso e adentramos ao país mais divertido do mundo...E aí começa o terror!!!

Primeira pergunta, o que tanta gente foi fazer lá de Domingo? E o Faustão galera?! Aquilo tava lotado demais! Corremos logo para a montanhã russa e fila de 3 horas no mínimo. Corremos para o Boomerang (ou Looping) e fila de 1 hora.

PORRA, EU QUERO BRINCAR E NÃO PEGAR FILA!

Resultado? Fomos de Bate-Bate. Daí pra frente, ficamos procurando algum brinquedo decente antes de almoçarmos. HAHAHAHAHAHA! Ficamos meia hora procurando algum brinquedo, depois decidimos almoçar. E aí meu amigo, a luta foi igual! TODAS AS LANCHONETES SUPER LOTADAS! E O PIOR! ALGUMAS ESTAVAM FECHADAS! FE-CHA-DAS! EM PLENO DOMINGO LOTADASSO!

Detalhe: os brinquedos estão velhos, os monitores não têm mais a mesma empolgação, as instruções de brinquedos estão gastas, apagadas, difícil de ler. Paredes têm teia de aranha, grades de fila estão enferrujadas prontas pra alguém pegar tétano. Eu vi vários objetos de primeiros socorros, mas NENHUM bombeiro ou salva-vidas (Rio Bravo). Provavelmente estavam tentando almoçar também.

Bom, fomos almoçar no Restaurante Saloon que dizia ter um ESPETÁCULO chamado "O Forasteiro". Você olha o banner do lado de fora, ve uns caras com pistolas, aparentando um teatro. O show começa e...É UM SHOWZINHO COUNTRY DE 3 MÚSICAS! Só ficam dançando as mulheres e um cara pique galã! UM CARA PIQUE GALÃ! As mulheres são lindas, principalmente a baixinha que fui descobrir ser prima de um amigo de faculdade. Mas que coisa merreca, assim como a comida supra-valorizada monetariamente. Comemos e na pressa de aproveitarmos as filas do parque, no final do dia estávamos os três com dor de cabeça do lado esquerdo.

Resumindo, Hopi Hari já era. É um parque abandonado, onde as coisas são caras e você espera no mínimo um bom ambiente, mas há muito deixaram isso de lado. Dou uns 5 anos praquilo fechar, quem sabe mais...

Lista:

Pedágio = R$10,80 (ida e volta)

Estacionamento = R$20,00

Ingresso = R$54,90

Almoço = R$20,00

Água = R$4,00 A GARRAFA (ABSURDO)

Fichas Guitar Hero = R$8,00 (3 fichas)

Brinquedos que conseguimos ir: Bate-Bate, Chapéu Mexicano, Simulador, Barco Viking (2X), e Rio Bravo. (lista suspeita de atualizações)

Valeu a pena? Com os melhores amigos, claro. Mas a gente poderia se divertir mais por menos... 

Tchauí Hopi Hari, é provavel que foste a última vez que nos encontramos!

Watchmen - O Filme

Esse é um blog experimental, então, aí vai minha primeira crítica.

Primeiro, Watchmen é baseado em um gibi do mesmo nome. Então, existirão algumas referências e spoilers por aqui. Quem não leu e nem assistiu o filme, cuidado.

Bom, no começo do filme nota-se que o diretor, Zack Snyder (300), pretende pegar as poucas e curtas cenas de luta da obra e alonga-las para agradar um público que gosta de lutas a la Matrix, com slow-motions e arame-fu adoidado. Na primeira cena, o assassinato "sugestionado" na HQ via flashbacks, é colocado como ponto inicial do filme para "enganar" o público achando que a trama gira em torno de uma investigação da morte. Destaque para a luta ao som de "Unforgettable" (Nat King Cole).

Logo depois uma sequência, que, para quem nunca leu a HQ soa muito estranho, salvo algumas referências pop's como o beijo lesbiano, que refere-se a famosa foto do marinheiro beijando a enfermeira após o fim da 2ºguerra. Mas para quem não conhece tais imagens e nem leu a HQ, a sequência torna-se e confusa e pode frustar pois o público pode achar que será explicado mais a frente, o que não acontece.

Quando os personagens são introduzidos, notamos alguns desvios de personalidade criadas pelo diretor, algo que vem de seu histórico, onde ele tenta caracterizar um vilão com carater

homossexual estereotipado. O filme parece uma visão maniqueísta e machista, personalidade do personagem Rorschach. Ponto negativo na questão de adaptar os personagens.

O efeito do deus vivo Dr. Manhattan é falho em alguns momentos e demora-se para se acostumar com a presença "reluzente" do azulão (não o Superman, ou melhor, sim, é o Superman). 

O filme tenta se apropriar da fama do gibi de se quebrar paradigmas e colocar questões pertinentes a serem discutidas em nossa sociedade, mas falha muito, pois não se desprende de uma visão parcial e superficial de uma sociedade totalmente tresloucada, a ponto de se destruir. O drama do fim do mundo não parece incomodar o público, como incomoda na HQ.

O final, alterado, ao meu ver é falho e não mostra supremacia intelectual de Ozymandias.

Suponhamos que você é presidente da URSS, com armamentos de igual para igual com seu inimigo, no caso os EUA. Quando o soldado supremo, o Capitão América de seu inimigo, explode capitais, inclusive a sua, qual seria sua primeira reação? Contra-atacar é óbvio. Mesmo que se saiba que os EUA também foram "atacados" por Dr. Manhattan, é certo que a União Soviética sabe das artimanhas dos norte-americanos de se auto-mutilarem para alcançar seus objetivos. Não engoliriam tal ato de forma alguma.

As cenas clichês do filme, são deprimentes. A violência valorizada nas cenas de ação inexistentes, a visão machista aplicada a Laurie e no Coruja, a amoralidade do Comediante vista como heroísmo. Nada disso choca, nada disso faz o público ver as rachas de uma sociedade, mesmo que alternativa no filme.

Como FILME, é médio pois se prende a clichês hollywoodianos.

Como ADAPTAÇÃO é ruim, pois descaracteriza e não faz jus ao gibi.

Tem Que Saber Sambar

Carnaval, linda época para diversões, o mundo se abre, a festa rola solta!

E lelê! BraZil Varonil!

Mas, e quando você é uma pessoa procurando sua paz interior, ao mesmo tempo que faz guerra com o mundo a sua volta? Como é o carnaval pra quem não gosta de se perfurmar e ir para a Escócia conhecer o Monstro do Lago Ness? Pra quem vê poesia em ver um corpo coberto de tecidos, imaginando o que há por baixo das roupas? O carnaval mata minha criatividade...

Falar que é difícil um carnaval pra um careta é mentira. Ficar em casa numa boa é legal, depois de dias indo à Faculdade, ao treinamento de TI. É um breve descanso. Porém, isso me leva a imaginar que todos morrem no carnaval. Voltamos a ser anônimos uns para os outros, os amigos da faculdade (a maioria), somem, querem baladear e um careta do lado não é uma boa.
A não ser que você esteja disposto a acabar com a caretice e mandar ver no que aparecer. E no carnaval é tudo mesmo.

Azar, não sei sambar mesmo. Não que isso tire meu sono, mas seria interessante...

Bom resto de carnaval pra quem fica!

Ano novo, velhas facas

De volta a Faculdade. Os velhos rostos, os velhos apertos de mão industrializados. Toques de plástico. Já percebeu que não aguentamos ficar tocados por muito tempo? Eu sinto falta de toques sinceros, abraços gostosos e um olhar mais profundo...

Sinto falta de fazer essas coisas também...

A turminha do barulho continua agitando, desrespeitando e libertinando pela sala.
Mas muito bom ver os amigos, grandes amigos. Que te chamam pra fazer alguma coisa, mesmo sabendo que você é um careta.

Sim, as garotas da história ali embaixo estão por lá, plastificadas por uma falta de pensamento, desinteressantes aos meus pensamentos.

A partir de agora, tudo será diferente.

Esse sou eu, gostem, não gostem, zoem, invejem.

Descobri minha força interior, então, cuidado, não temo em perder a compania libertina...

Dói ser careta =/

Provavelmente este blogueiro iniciante e decadente por hora, venha a falecer cedo por tantos sofrimentos que poderiam ser camuflados por artfícios exteriores e vazios, mas ainda assim, entorpecentes e calmantes, valvulas de escape. Estranhamente ele ainda acha que pode aguentar tamanhas decepções e preocupações com a mera força especial que insiste em se ocultar.

Ontem chorei. Ah, foi horrível.

Ver uma pessoa tão querida, em um estado tão deprimente. E ainda querer sair por aí a noite em estradas não muito confiaveis com pessoas não muito confiaveis...

Esse eu coração ainda me mata de tanta realidade

Post Proíbido Para Caretas

Sim, preparem-se. Hoje é um dia daqueles então vou descontar nesse blog e posso ofender muitas pessoas...pelo menos eu vou defender meu ponto de vista.

Sociedade. Do latim Societas que significa "associação amistosa com os outros".
Me respondam, é esse sentido que levamos a sério? Quantod de vocês não se assustam ao ouvir a palavra sociedade? As relações amistosas, se transformaram em relações de trocas materiais. Temos interesses frios e descartaveis pelas pessoas. Valorizamos o sentido da família, mas isso só nos transforma em meras engrenagens para uma máquina, uma bomba que vai explodir declarando o nosso fim. A hipocresia que vivemos, que deixamos de herança para as futuras gerações, vai nos afastando de todos. A vida dos outros tornou-se fator comum. Nossa "sociedade" na verdade são condomínios fechados, com muros altos e casas de muros altos. Não é seguro viver em diferença, precisamos de um pensamento enlatado, alguém que pense por nós e que decida nosso destino. Deus, governo, religião.

Vamos parar para pensar nas coisas que temos! Qual a finalidade? Precisamos ter finalidade? Anseiamos tanto para sermos vistos que precisamos nos apoiar em idéias velhas, idéias ultrapassadas, porque só assim você faz parte da sociedade. Contes-te e será repreendido. Diga alto que não acredita em "Deus" e veja a reação das pessoas dizendo "eu respeito sua opinião" mas nos dias seguintes, veja que elas não querem mais estar perto de você, pois elas tem medo que você estrague a vida perfeita delas com suas idéias "malucas". Tudo está perfeito, porque pensar diferente? Enquanto ninguém descobrir meus negócios sujos, ta tudo bem! Vou continuar acreditando no que me dizem, mas ninguém precisa saber que estou usando drogas! E quando alguém usar a imagem de Jesus crucificado eu vou virar a cara e dizer "que coisa feia"...

Me orgulho muito de ser ateu, não precisar de religião pra me doutrinar e dizer o que devo ou não fazer. Se não uso drogas, é opção minha e só minha. Tento me satisfazer acreditando nas pessoas e não precisar fugir da minha realidade. Mas está cada vez mais difícil pensar que a "sociedade" pode ser resgatada em sua etimologia. Quando digo drogas incluo nisso tudo a religião que como ja se dizia "é o ópio do povo".

Tenham um bom dia vivendo suas vidas pensando na próxima. Continuem comprando sua escada para o paraíso. Fechem os olhos e sonhem, é melhor que encarar a realidade.

Antes careta do que ir pra DP...

Ontem vi uma matéria "interessante" na TV. Alunos da faculdade de direito Mackenzie, aqui de Campinas, espancaram e "rasparam" a cabeça de um mendigo.

A história é bem engraçada (pra não dizer trágica). Os alunos beberrões, aparentemente estavam comemorando o ínicio de mais um ano letivo no famigerado e super rentável curso de direito, onde todo mundo sonha em defender a justiça...ok, e cobrar bem caro por isso...irônico...

Nisso, um mendigo viu que eles estavam lá bebendo, chegou perto...mais perto...e acabou entrando na farra! E na farra os machões e filhos do papai arregaçaram o mendigão, deixando ele parcialmente careca! 

Poxa, nem raspar uma cabeça esses bebados conseguem...

Enfim, pelo que vi dois dos arteiros foram depor na delegacia, mas claro, estão soltinhos e amanhã vão rir pra caramba do acontecido no churrasco!

E o mendigo, depois dessa espero que ele vá arranjar um trabalho pra pelo menos pagar a biritinha dele...

Desvantagens de ser um careta: Você não aparece na televisão

=/

Caretas Ilustres

Sabe quando você lê em horóscopos, pessoas famosas que são daquele tal signo, ou pessoas famosas que seguem tal religião? Resolvi procurar por caretas ilustres...cheguei nessa conclusão:

Não muito animador né?

3x1

Então, isso aconteceu no começo do ano passado.

Bela sexta-feira. Depois da faculdade da aquela vontade de chamar os amigos e fazer alguma coisa, qualquer coisa. Jogar Banco Imobiliário, par ou impar, enfim...

Difícil quando seus amigos namoram, seu namoro acaba de acabar e você ta de fora. Mas nem tudo está perdido (hihihi...desculpa...)! Você fala com uma garota da sua sala, ela diz que vai num bar perto da tua casa. Cara, além de ganhar um carona, mais duas amigas dela vão com você! E o melhor, não são de jogar fora. "Taqueopariu! Hoje vai ser foda!" diz o seu Ego.

E lá vai você, todo meninão. Numa boa, fazendo piadas. Vocês chegam no bar. Legal, vamos comer e beber alguma coisa. As garotas pedem uma garrafa de Skol. Há, você faz o que?

"Uma coca com gelo e limão por favor?"

...

...

LOSER!!!!

"Você não bebe?"

"Bebo."

"Mas você pediu coca..."

"Uhm?"

"Se você bebe, por quê não racha a garrafa com a gente?"

"Ah ta...eu não bebo cerveja."

"Ahn..."

Ok...a minha inocência e libido me impediram de ver além, de perceber as caras. Pra mim, eu tava sendo o cara mais legal do mundo! Jóiaaaaa!
E o papo vai e vem, até que chegamos nas drogas. Eu contei que achava que quem fumava maconha fica muito lesado, meio tonto e bobo. Não gosto. Yeah, eu sou o cara...
Ok, todos satisfeitos, vamos embora. Eu com minhas duas cocas e dividi uma porção de provolone a milanesa com as meninas. Uma delícia. E agora? Será que elas vão fazer algo a mais? Uhm, três garotas é bem sugestivo...e minhas suspeitas foram além!

"Ei, vamos deixar você na sua casa ok? Porque vamos fazer uma coisa depois"
"Po, beleza...(sim eu percebi que não fui convidado) mas por curiosidade...o que vão fazer?"

Éééééé, minha mente já tinha várias cenas montadas! Muitas langeries (não sei escrever), garrafas de vodca e eu todo sóbrio!

"Ahn...o que a gente vai fazer você não gosta..."

"Poxa...o que é? Não faço idéia..."

"Deixa pra lá..."

Elas me tomaram como um completo bobão...e eu fui mesmo...só fui sacar o que era quando acordei as 4:30 da manhã falando "como eu sou idiota..."

Caretas para Caretas

Acabei de almoçar, hoje só eu e minha mãe...não senti nenhum cheiro de cigarro (geralmente meu pai e meu irmão almoçam em casa e dão aquela "relaxada").

Ontem foi dia de divulgação do meu blog. Claro, se você acha que faço isso só pra eu ler, então eu faria um diário com sete chaves, alarme e senha por voz.
"Senha por favor"
"Merda! Esqueci!"

"Senha correta!"
Enfim, foi interessante a reação das pessoas quando mandei o link. Algumas riram, outras falaram o fatídico "legal", outras fingiram não ter visto ("poxa, nem vi que você mandou o link"). Uma reação interessante foi de uma amiga. Ela virou e disse "que é essa história de careta?". Nem eu sei direto, quando vi já tinha uma etiqueta. "Ah, o Mel (apelido gay e íntimo ok?) é um careta gente." E assim foi se espalhando.

O melhor é você perceber que, ser careta, gera caretas sabia?! É sério! Se você diz que não fuma, não cheira, não bebe, não injeta, as pessoas fazem uma careta. Acho que elas devem ver você como um policial que vai repreender.

"Qualé doidinho, ta fumando bagulho né playboy? Vamo da uma volta..."

Ou então, você é visto como comediante...

"Ah, fala sério...na boa...hahaha, impossível cara...hahaha...haha...ha...é sério?"

Começo a achar que "não-caretas" são tão caretas quanto "caretas"...

Ah sim! Já ia esquecendo...podem comentar...é legal saber a opinião dos outros...

Até mais!

"Ah, pare de ser Careta!"

E isso foi o começo de tudo! Quantas vezes já não ouvi tal expressão? A primeira vez que a ouvi não me lembro. Mas a primeira vez que ela foi direcionada à minha pessoa, eu tinha 17 anos (por volta disso vai...). Aquilo me ofendeu de uma forma...
Me olhei no espelho e juro que vi um E.T, daqueles bem feios, diferente de todos, uma aberração! Resolvi olhar de novo e percebi que era eu mesmo ali. Nada demais em ser um careta...é só você entender o sentido real da palavra, não o pejorativo.
Careta, na real real, é o diminutivo de cara, rosto, face. Mas o sentido mais usado, são para aquelas contrações do rosto mediante a uma situação. Geralmente é usada para comédia.
Acho que usaram a palavra pra rotular pessoas que "não usam nenhum tipo de droga" por causa disso mesmo...foi tipo assim:

"E aí cara, vou fumar um cigarro, quer?"
"Irc!" (imagine uma careta de nojo)
"Que careta é essa..."

Fácil de entender...

Enfim, neste blog vou tentar expressar as vantagens e desvantagens de ser um "careta", o dia-a-dia de um careta e também as razões que me levaram a ser rotulado dessa forma, falar mal dos bebados e drogados, dos caretas malas como eu! 

Bom, agora vou ali beber uma cervejinha... até mais