sexta-feira, 10 de abril de 2009

DOC.Pandemonic - Capítulo I - Bem Vindo a El Ronin

É Meu blog porra! Então coloco o que eu quiser. xD
De vez em quando vou colocar trechos de histórias que vou criando ao longo da minha carreira. Esse é o primeiro capítulo de DOC.Pandemonic. Enjoy it!

"No acostamento de pequena estrada para Nunjenstein, um carro parado. Um dos faróis aceso, o outro fora quebrado, os cacos ainda no chão. O motor ligado. Mas não havia motorista, nem ninguém. Depois do acostamento, uma cerca rompida, uma trilha por entre o mato parece fresca pois as plantas que foram pesadas, ainda recobram a consciência e se levantam. O caminho é recente, alguém corre pelos campos. Fugindo. A noite é silenciosa até para aqueles que perambulam por entre a mesma, com o farejo de morte e prazer misturados. A noite é um pandemônio silencioso. Trent não sabe para onde está indo. Cortando pelo campo (impossível para ele identificar que tipo de campo, dada a situação), ele quer apenas fugir de alguém que o atacou. E ele nem sabe o que foi. Trent presume que o inimigo não é inteligente suficiente, pois demorou a fazer um segundo ataque, permitindo assim sua fuga. O fugitivo tropeça, pela segunda vez. Olha para trás e nada, ninguém o alcança. Até ele ouvir mais uma vez aquele gruindo horrível. Somado ao barulho da folhas, ele sabe que continua sendo perseguido. Rapidamente se levanta e torna a correr. Já ofegante.  Há pouco tempo que a perseguição acontece, mas é eterna para Trent. Ao horizonte, não vê cidade alguma, não vê esperança para sua vida, mas ele continua correndo. Ele precisa viver. Nunjenstein estava tão próxima, que droga, porque o carro foi falhar logo ali? Três milhas, apenas três. No meio do matagal, Trent rezava para que a próxima folha a ser retirada do caminho, revelasse Nunjenstein. O desespero crescia e sua energia indo embora. Tirou mais uma folha e se surpreendeu com o que viu. Uma cidade. Nunjenstein? Que assim fosse, mas ao menos era uma cidade, estava a salvo. Tropeçou mais uma vez, caiu feio ao chão, sentiu gosto de terra entrar na boca. Levantou-se rapidamente e correu para a primeira residência que enxergou. Bateu na porta duas vezes seguida clamando por socorro. Nenhuma resposta. Bateu mais três vezes seguida, clamando mais alto. Esperou alguns segundos e nada ainda. Correu para outra residência, fez o mesmo procedimento. Gritou de raiva. Correu para uma praça central e gritava, gritava. Não podia ser, as luzes estavam acesas pela cidade. Tinha de haver alguém por ali. Trent pensou em se acalmar, tinha que se acalmar, desespero não ajudaria. Mas era provável que Trent pudesse se desesperar se olhasse em que tinha tropeçado pela última vez. A placa de aviso para manter distância de uma cidade condenada “Mantenha Distância. Cidade Condenada”. Uma placa com a palma de uma mão desenhada perfeitamente, precisamente, com sangue."

2 comentários:

Aline Valek disse...

Hm, conto de terror! Ou pelo menos ao que pareceu até agora - me lembrou o início de games como Resident Evil 2 (aquele com o Leon não é?), mas é um espaço curto demais para saber o que realmente pode ser: pode ser algo sobrenatural, com zumbis ou vampiros, ou algo psicológico - terror psicológico está sempre na melhor vertente narrativa.

Agora o que é foda pra quem escreve e publica na internet é o tamanho da história, ninguém tem paciência de ler algo gigantesco, por isso meu blog nem é popular assim XD

Mas esse início da história ficou tão curtinho! Põe mais aê!

Skid disse...

massa, posta mais aew.